Reunião pública de 17-3-1961.
1ª Parte — Cap. VII — Item 3 — §33.
1 A dor é agente de fixação, expondo-nos a verdadeira fisionomia moral.
2 O sofrimento é fotógrafo oculto.
Deslinda os mais íntimos aspectos da personalidade, situando-os a descoberto.
Aclara os menores impulsos do coração, deixando-os à mostra.
3 Em razão disso, cada problema que te procura é semelhante ao trabalho de análise dirigida, como que a radiografar-te certas zonas do ser, de modo a verificar-lhes o equilíbrio.
4 Cada provação pode ser comparada a um banho de substâncias químicas, testando-te ideias e sentimentos, para definir-lhes a sanidade.
5 A vida, expressando a Sabedoria Divina, observa cada um de nós, diariamente, examinando-nos o possível valor, a fim de valorizar-nos.
6 Cultura nobre granjeia tarefas enobrecidas.
7 Virtude alcança merecimento.
8 Quem aprende pode ensinar.
9 Quem semeia o melhor adquire o melhor.
10 Quem ajuda sem recompensa colhe apoio espontâneo.
11 Em todas as borrascas e provações, adversidades e sombras, permanece fiel ao bem, no serviço incansável, para que o bem te revele através dos outros.
12 Não consultes a palavra “impossível”, no dicionário da experiência. Todos temos a vontade por alavanca de luz e toda criatura, sem exceção, demonstrará a quantidade e o teor da luz que entesoura em si própria, toda vez que chamada a exame, na hora da crise.
Emmanuel