O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Justiça divina — Emmanuel


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Infinito amor

Reunião pública de 10-2-1961.

1ª Parte — Cap. VI — Item 16.


1 Diante daqueles que suponhas transviados, mesmo que se entremostrem cegos no crime, não te confies à maldição.

2 Nessas horas difíceis, indagas, de ti próprio, onde a grande razão pela qual Deus tolera semelhantes abusos.


3 No entanto, se a inquietação te invade, pensa em teu próprio filho, ao surgirem problemas…

4 Se notas infelizes lhe assinalam o estudo, sabes dar-lhe na escola o curso repetido ou transferes o exame para segunda época.

5 Se foge à profissão, diligencias sempre atividades novas, para vê-lo correto e ajustado ao dever.

6 Se aparece doente, angarias remédio, restaurando-lhe as forças.

7 Se o vício lhe corrompe as fibras da consciência, não lhe cortas os braços, mas buscas na vida os meios necessários para que se reeduque.

8 Se comete erro grave, não lhe queres a morte, porquanto sentes que a compaixão te sugere outros campos de serviço e de emenda.


9 Ainda nas circunstâncias em que o mal te pareça abarcar toda a Terra, pensa no Amor Divino, que sustenta as estrelas e alimenta os insetos, a fim de que percebas, vibrando em toda a parte, os apelos constantes do perdão e do auxílio.

10 Compreenderás, então, que a falta de alguém, hoje, pode ser nossa falta, igualmente amanhã.

11 E ao notarmos que nós, Espíritos falíveis, conseguimos amar, embora a imperfeição que nos tisna de sombra, saberemos por fim que Deus é sempre amor, sempre Infinito Amor, na Justiça da Lei.


Emmanuel


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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