1 A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando — quando já possuímos a graça do conhecimento — as lições necessárias à nossa sublimação.
2 Todas as matérias que constituem o patrimônio do educandário, se aproveitadas por nossa alma, podem conduzir-nos aos resultados que nos propomos atingir.
3 Não existe, porém, ensinamento gratuito para a comunidade dos aprendizes.
Cada aquisição tem o preço que lhe corresponde.
4 A provação da riqueza é sedutora, mas repleta de perigos cruéis.
5 A passagem na pobreza é simples e enternecedora; contudo, oferece tentação permanente ao extremo desespero.
6 O estágio na beleza física é fascinante; entretanto, mostra escuros abismos ao coração desavisado.
7 A demora no poder é expressiva; todavia, atrai dificuldades infernais, que podem comprometer-nos o futuro.
8 O ingresso na cultura da inteligência favorece a posse de verdadeiros tesouros; no entanto, nesse setor, o orgulho e a vaidade representam impertinentes verdugos da alma.
9 A estação de calmaria na vida familiar é tempo doce e agradável ao espírito, mas, aí dentro, no oásis do carinho, o monstro do egoísmo pode enganar-nos o coração.
10 Em qualquer parte onde estiverdes, acordai para o bem!…
11 Recordai que o ouro e a intelectualidade, os títulos e as honras, as aflições e os sofrimentos, as posses e os privilégios são meros acidentes no longo e abençoado caminho evolutivo.
12 Lembrai-vos de que a vida é a eternidade em ascensão e não vos esqueçais de que, em qualquer condição, só no cultivo do amor puro conseguireis edificar para a vitoriosa imortalidade.
Emmanuel
[1] O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original publicada em 1970 pela FEB e é a 53ª lição do
livro “Correio fraterno.” — Esse capítulo foi restaurado: Texto do livro impresso.