1 Indispensável não esquecer que podes auxiliar a ti mesmo, através do amparo que dispenses aos outros.
2 Ocasiões aparecem, nas quais um simples grito ou uma queixa velada podem ser os dispositivos abertos a tumultos e sofrimentos sem conta.
3 Se a nossa agressividade é suscetível de exageros, aprendamos a corrigi-la para que não venhamos a desencadear explosões de azedume ou de cólera naqueles que amamos.
4 Se consegues suportar a moléstia que te aflige, não lhe dramatizes os sintomas para que a paz não se perca no ambiente em que vives.
5 Todo estado mental é contagioso, através da palavra em que se expressa.
6 Comunicamos o que sentimos, tanto quanto nos é possível doar do que somos e temos.
7 Muitas vezes, a criatura na Terra implora o Socorro Divino, derrubando os apoios humanos que a Divina Providência lhe ergueu no caminho para que lhe sirvam de escora em momento justo.
8 Auxilia a ti mesmo para que os outros te possam auxiliar.
9 Em nossa condição evolutiva, ainda não sabemos medir a resistência, uns dos outros.
10 Em razão disso, guardemos a nossa dor ou a emenda que é positivamente nossa e exportemos alegria e esperança onde estivermos.
11 Quantos te estimem a presença, compartilham-te o modo de ser. Falam do que dizes, conduzem para a frente os sentimentos que nutres e reagem aos teus impulsos, conforme as tuas próprias ações.
12 Quando pedires a Deus determinado tipo de amparo, não te esqueças de que Deus se manifestará por aqueles com os quais te cercou as trilhas da existência.
13 Conserva os corações amigos por bênçãos do Céu, seguindo-te os passos. Não lhes cries problemas para que não se perturbem, nem lhes imponhas inquietações capazes de induzi-los ao desespero.
14 “Ajuda-te e Deus te ajudará” ( † ) ensina a antiga sabedoria, mas, na maioria de nossas petições e requerimentos, é imperioso ajudar aos outros, em nome de Deus, para que, em nome de Deus, também os outros nos possam auxiliar.
Emmanuel