1 Antes de negar-se aos apelos da caridade, medite um momento nas aflições dos outros.
Imagine você no lugar de quem sofre.
2 Observe os irmãos relegados aos padecimentos da rua e suponha-se constrangido à semelhante situação.
3 Repare o doente desamparado e considere que amanhã provavelmente seremos nós candidatos ao socorro na via pública.
4 Examine o ancião fatigado e reflita que se a desencarnação não chegar em breve não escapará você da velhice.
5 Contemple as crianças necessitadas lembrando os próprios filhos.
6 Quando a ambulância deslize rente ao seu passo, conduzindo o enfermo anônimo, pondere que, talvez um parente nosso extremamente querido, se encontre a gemer dentro dela.
7 Escute pacientemente os companheiros entregues à sombra do grande infortúnio e recorde que em futuro próximo, é possível estejamos na travessia das mesmas dificuldades.
8 Fite a multidão dos ignorantes e fracos, cansados e infelizes, julgando-se entre eles e mentalize a gratidão que você sentiria perante a migalha de amor que alguém lhe ofertasse.
9 Pense um momento em tudo isso e você reconhecerá que a caridade para nós todos é simples obrigação.
André Luiz