“E, quando estiverdes orando perdoai…” — Jesus (MARCOS, 11.25)
1 Como poderá alguém manter a própria consciência tranquila sem intenções sinceras?
2 De igual modo, poderemos indagar:
— Como sustentar o coração sereno durante a prece, sem análise real de si mesmo?
3 A oração para surtir resultados essenciais de conforto exige enfrentemos a consciência em todas as circunstâncias.
4 Intenções estranhas e sentimentos propositalmente viciados não se conciliam com o clima favorável à segurança de espírito.
5 A coexistência do mal e do bem no íntimo do ser impossibilita o estabelecimento da paz.
6 Sentimentos odiosos e vindicativos impedem a floração da espiritualidade superior.
7 A Deus não se ilude.
E a oração exterioriza a nossa emoção real.
8 Dessa maneira, sem a luz da harmonia e do amor, não perceberemos a resposta celeste às nossas necessidades.
9 A Lei não se dobra às nossas fraquezas, porque a vontade Divina não pode errar com a vontade humana, competindo-nos o dever de adaptarmo-nos aos Excelsos Desígnios.
10 Atenta, pois, para as diretrizes que imprimes às tuas preces, na certeza de que o perdão deve ter presença invariável em todos os nossos atos para que as nossas petições encontrem livre curso, na direção de Deus.
Emmanuel