“Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes.” — Paulo (ROMANOS, 1.14)
1 O Apóstolo da Gentilidade frisou claramente sua condição de legítimo devedor de todos e essa condição é a de qualquer outro ser da comunidade humana.
2 A criatura em si, não é apenas a soma das próprias realizações, mas também o produto de débitos inumeráveis para com o grupo a que pertence. Cada um deve incalculáveis tributos às almas com quem convive.
3 Não nos esqueçamos de que vivemos empenhados à boa vontade dos corações amigos…
4 À sabedoria dos mais experientes…
5 Ao carinho dos companheiros próximos…
6 Ao apoio e ao estímulo dos familiares…
7 Aos nobres impulsos das relações fraternais…
8 Portanto, pelo reconhecimento das nossas dívidas comuns, provamos a real inconsequência do orgulho e da vaidade em qualquer coração e a impraticabilidade do insulamento em nosso passo evolutivo.
9 A dívida importa em compromisso e compromisso significa resgate natural ou compulsório. Todos somos devedores uns dos outros.
10 Se ainda alimentas algum laivo de superioridade egoística, à frente dos semelhantes, lembra-te das dívidas numerosas, que ainda não saldaste, a começar pelo próprio instrumento físico que te foi emprestado temporariamente.
Emmanuel