1 Onde estejas, apresentas o nome que te assinala, a ideia que te dirige, a roupa que te acolhe e os sinais que te identificam.
2 Em teu benefício próprio não olvides carregar onde fores, a energia da paciência que te garanta a serenidade.
3 Se alguém te anuncia catástrofes iminentes, qual se trouxesse na boca o vozerio das trevas, ouve com paciência e perceberás que a vida permanece atuante, acima de todas as calamidades, à maneira do sol que brilha invariável, sobre todos os aguaceiros.
4 Quando a provação te visite, a modo de ventania destruidora, sofre com paciência e colherás dela renovado vigor semelhante à árvore que se refaz pela angústia da poda.
5 Diante do golpe que te alcança as fibras mais íntimas, suporta com paciência as dores do reajuste e cicatrizarás valorosamente as chagas do coração conquistando os louros da experiência.
6 Padeces inesperada injúria dos entes amados que te devem carinho, no entanto, passa por ela com paciência e, amanhã, ser-te-ão mais afeiçoados e mais amigos.
7 Tolera a deserção de companheiros queridos que te deixam nas mãos o sacrifício de duras tarefas acumuladas, contudo, prossegue com paciência no trabalho que o mundo te reservou e mais tarde, teus ideais e serviços se erigirão por alimento e refúgio em favor deles mesmos.
8 Irritação é derrota prévia.
9 Queixa é adiamento do melhor a fazer.
10 Reclamar é complicar.
11 Censurar é destruir.
12 Em todos os males que te firam, usa a dieta da paciência assegurando a própria restauração.
13 E toda vez que sejamos induzidos a condenar alguém por essa ou aquela falta, inventariemos nossas próprias fraquezas e reconheceremos de pronto que nos encontramos de pé, em virtude da paciência inexaurível de Deus.
Emmanuel