1 Carregando nos próprios ombros as aflições que fustigam a Terra, o Senhor acreditou nas promessas de fidelidade que você lhe fez, enviando-lhe ao caminho aqueles irmãos necessitados de mais amor.
2 Chegam eles de todas as procedências…
3 É a esposa fatigada esperando carinho; é o companheiro abatido implorando, em silêncio, esperança e consolo.
4 De outras vezes, é o filho desorientado suplicando compreensão ou o parente, na hora difícil, aguardando braços fraternos.
5 Agora, é o amigo transviado, esmolando compaixão e ternura, depois, talvez, será o vizinho atormentado em problemas esfogueantes, pedindo bondade e cooperação.
6 Isso acontece, porquanto você pode compartilhar com Ele a tarefa do auxílio.
Não desdenhe, desse modo, apoiar o bem.
7 Acendamos a luz, onde as trevas se adensem; 8 articulemos tolerância, ao pé da agressividade; 9 envolvamos as farpas da cólera em algodão de brandura; 10 conduzamos a paz por fonte viva sobre a discórdia, toda vez que a discórdia se faça incêndio destruidor…
11 Deixe que Ele, o Mestre, se revele por sua palavra e por suas mãos. Não impeça a divina presença, através de seu passo, no amparo às humanas dores.
12 E, nessa estrada bendita, depois da luta cotidiana, sentirá você no imo da própria alma, o sol da alegria perfeita repetindo, de coração erguido à verdadeira felicidade:
— Obrigado Jesus, porque na força de Tua bênção, consegui esquecer-me, procurando servir.
André Luiz