1 Leitor amigo,
Quais as razões que teriam induzido alguns amigos a solicitar-nos um livro sob o título “HOJE”?
2 Possivelmente estimariam ler uma relação de encargos para as horas do dia, à feição de um prontuário que lhes sirva de guia às atividades mentais, evitando-lhes desacertos e atropelos.
3 Cada dia, porém, é uma parcela do tempo que a Providência Divina nos concede a todos, em quotas iguais, para o nosso aprendizado na escola da evolução.
4 Escalonar obrigações para as criaturas humanas, além das disciplinas naturais estabelecidas para o trabalho de cada uma, seria coartar o livre-arbítrio, encarcerando-lhes as manifestações para a escolha de caminhos e atitudes, suscetíveis de aperfeiçoar-lhes as experiências.
5 Eis porque não temos neste volume simples um conjunto de regras e sim um campo de ideias e sugestões para nossa vida diária. Ideias e sugestões capazes de auxiliar-nos a tomar as melhores diretrizes nos trevos das horas, de maneira a nos sentirmos tranquilos na marcha das ocorrências, nascidas de nossas próprias opções.
6 Cada dia é constituído por mil e quatrocentos e quarenta minutos, equivalendo esse número à quantidade de aberturas de que dispomos no tempo, a fim de fazer o melhor ao nosso alcance.
7 Aqui está o pequeno parque de apontamentos e indicações que te oferecemos para a valorização de nossas oportunidades de acertar com as leis que nos regem, e nos induz à prática do bem, a norma segura para as nossas aquisições de paz e alegria, com alicerces no dever cumprido.
8 Compreendemos que hoje é o nosso melhor dia para melhorar-nos, melhorando a vida em derredor de nós.
9 Admitimos que estamos respondendo aos nossos companheiros do Plano Físico, no clima de segurança que se nos faz possível observar, dentro de nossas próprias limitações.
10 Assim pensando, por hoje, ficamos por aqui, rogando a Jesus, o nosso Divino Mestre, nos inspire e abençoe.
Emmanuel
Uberaba, 19 de maio de 1984.