“Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito.” — Paulo (1 Coríntios, 6.20)
1 Atentos à palavra evangélica, observamos que o homem deve realizar a Glorificação de Deus em sua existência.
2 Em todas as épocas, inúmeros intérpretes dos ensinamentos de Jesus e dos apóstolos tentaram semelhante edificação, partindo, todavia, de princípios contraproducentes.
3 Muitos religiosos tentaram-na, atormentando o corpo ao invés de discipliná-lo, embotando o espírito nas sombras dogmáticas, em lugar de esclarecê-lo.
Essa Glorificação, entretanto, deverá ser levada a efeito no corpo e no espírito.
4 Não se pode esquecer a noção de equilíbrio que deve reger toda expressão da vida.
5 O mundo, substancialmente, considerado, é o Paraíso que jamais se distanciou de nós outros.
Seus característicos de paisagem revelam o Éden repleto de árvores, flores e luzes.
O Planeta, contudo, precisa receber expressões de Deus manifestado nas criaturas.
6 A Natureza em todos os seus planos Glorifica o Senhor, mas o homem, na generalidade, não conhece a Realização Sublime, costumando transformar o alimento em tóxico e o sentimento em paixão destruidora.
7 Não mais suplícios às células orgânicas, nem ociosidade beatífica na falsa visão espiritual.
Corpo e Espírito devem andar harmoniosos e belos nas Leis Divinas do ritmo.
8 Deus pode ser Glorificado no ato de comer, de banhar-se, na organização da família, do trabalho, em todos os gêneros de vida honesta e de luta construtiva.
9 Muitos crentes, em todos os setores da fé, quiseram transformar a Glorificação em movimento convencionalista.
10 Usa-se o corpo nas igrejas para genuflexões ou atitudes contemplativas e fora dela em todos os desmandos e absurdos de licenciosidade e indisciplina.
11 Não se pode Glorificar a Deus no sentido unilateral.
A Presença Divina transparece de todas as cousas e em todos os lugares.
12 A vida com suas leis prodigiosas está pedindo aos homens Glorifiquem a Deus, manifestando-O.
Somente assim, integrar-se-á o Planeta na Harmonia do Universo.
Emmanuel