1 Longos dias, longas noites,
Maricota, em aflição,
Atravessou negros vales,
Gritando e chorando em vão.
2 Precipitou-se em abismos,
Sem esperança e sem paz,
Clamava, seguindo à frente,
E os monstros seguindo atrás…
3 Sentiu sede, sentiu fome,
Na jornada em correria…
Quanto tempo a padecer?
Maricota não sabia…
4 Depois de muita oração,
Na angústia do cativeiro,
Jesus, o Divino Amigo,
Enviou-lhe um mensageiro.
Casimiro Cunha
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