O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Gaveta da esperança — Mensagens familiares de Laurinho


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Câmbio, câmbio

No mês de setembro, minha família retornou a Uberaba. Fomos acompanhados por um número imenso de pessoas residentes em Casa Branca, desejosas de se aproximarem de Chico Xavier.

Noto que sempre aumenta o número de pessoas as quais, aparentemente sem problemas, procuram esclarecimentos a fim de fortalecerem a Fé, e apoio para alcançarem equilíbrio.

Não vão, também, por mera curiosidade, mas porque se entusiasmam e creem diante dos exemplos daqueles que encontram lenitivo para as suas dores, como aconteceu comigo e com outras pessoas da cidade.

Nesta carta, Laurinho continua advertindo a irmã sobre as tarefas aqui na Terra, delicadamente mas com profundidade, incluindo até mesmo brincadeiras para que tudo caminhe para o seu devido lugar. Esta mensagem foi escrita totalmente com a canhota, e inicia como se estivesse brincando em casa com sua estação transmissora.

Além do mais, menciona um fato particular que atravessamos em decorrência do lançamento do nosso primeiro livro, Presença de Laurinho.

Fazendo rima, Laurinho dirige-se à irmã Selma, chamando-a pelo apelido carinhoso que ele mesmo lhe dera: Mirta.

Nesta carta brincalhona, conforta a mãe e a avó de Evaldo, escrevendo, em seu lugar, um bonito recado. Tudo muito simples, mas muito autêntico; vemos que, na Outra Vida, tudo continua, até a maneira de ser das pessoas, seus hábitos, conhecimentos e inclinações. Depois, os processos educativos e as tarefas na Espiritualidade Maior, naturalmente, as vão modificando.


1 Uberaba, 8 de setembro de 1978.

2 Querido pai e querida mamãe. Peço-lhes a bênção.

3 Aqui o Laurinho. Câmbio, câmbio.

4 E só para dizer às nossas irmãs Olinda e Eunice que o nosso Evaldo está presente e lhes oferece um grande abraço, sem esquecer as irmãzinhas presentes.

5 Meu querido Kid, tenhamos paciência. Tudo está clareando.

6 Para a nossa Selma envio esta lembrança: Espero, querida Mirta, que a vida sempre a divirta, mas deixe a nossa Barata — o nosso clarim de prata — falar tanto quanto queira sobre a Vida Verdadeira.

7 É duro ser canhoto mesmo aqui. Tchau pra todos.

Laurinho


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