O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Gaveta da esperança — Mensagens familiares de Laurinho


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Mês de maio

A mensagem a seguir transcrita, do nosso filho Laurinho, que obteve permissão para me cumprimentar no Dias das Mães, no transcorrer do ano de 1977, constitui-se em maravilhosa comunicação e prova evidente da existência de uma ou de outras vidas após a morte.

Totalmente escrita de trás para diante, foi uma surpresa, um espanto mesmo, para todos os presentes. Nós, os familiares, confessamos que jamais havíamos presenciado tal fato, que é de emocionar a qualquer um.

Esta maneira de psicografar é denominada mediunidade especular.

Por ser uma coisa tão rara, comprova a autenticidade da comunicação e a existência da vida após a morte.


1 Uberaba. 13 de maio de 1977.

2 Querida mamãe. Estou aqui. Quero dizer muito obrigado por tudo.

3 Um abração ao querido Kid. Evaldo e eu viemos agradecer as flores e repetir às nossas queridas mãezinhas:

4 Feliz DIA DAS MÃES. E eu quero dizer à querida Lu: “eu te amo”.

5 Abraços para a Selma e todos. Tem muito chão nesta escrita e por isso vou parar.

6 Mãezinha, um beijo com muito amor de seu filho,


Laurinho


Esta mensagem, do modo como foi psicografada, só pode ser lida à frente de um espelho ou contra a luz.

Quando Laurinho e Evaldo vêm agradecer as flores, é detalhe importante. Acontece que iríamos a Uberaba no dia treze, sábado, pela manhã, para estarmos na peregrinação à tarde. Porém, na sexta-feira, estava eu sem condução para levar as flores no jazigo dos dois.

Pensei e, sinceramente, não vendo possibilidades, acabei por emprestar o carro de uma amiga, coisa que não costumo fazer. Perdi o acanhamento, pois, em hipótese alguma, não desejava partir, no sábado, sem levar as flores e colocar no jazigo dos dois, ainda mais por ser dia doze.

Já era tarde, quase na hora de se fecharem os portões do Campo Santo. Não me importei.

Abraçada ao ramalhete de flores amarelas, as de sempre, corri para lá e pedi aos funcionários que, por favor, me esperassem por alguns minutos. E coloquei as flores.

Eis que, para minha surpresa e encantamento, Laurinho escreve: “Evaldo e eu viemos agradecer as flores…”


Notem, como se fora para chamar a atenção sobre a escrita, o tamanho das letras no “Dia das Mães”.


Ainda mais. Lucila, sua irmã, escreveu-lhe uma cartinha com a mão esquerda, carta de saudade e carinho, usando a frase: “eu te adoro”. Usando a mão esquerda, queria homenageá-lo porque ele é canhoto, embora a irmã não seja.

Colocou a carta na Gaveta de Esperança. Eu mesma, porém, só fiquei sabendo disso ao tomar conhecimento da resposta, nesta mensagem do nosso filho.

Na mensagem, totalmente feita com a canhota, Laurinho trouxe a resposta para a irmã: “…querida Lu: eu te amo”.


Queridas irmãs e mães, de que provas mais precisamos?

Esperemos e veremos, dentro de mais algum tempo, a própria Ciência tornar pública toda essa verdade. Então, nos sentiremos felizes por estarmos em dia com os conhecimentos a respeito do que existe na Vida do Mais Além. Com a graça de Deus, estaremos realizadas com a oportunidade de termos os olhos abertos e o coração preparado para a Vida Verdadeira.

Aos que conhecem, minhas queridas irmãs, não haverá desculpas. Sabemos o que devemos fazer ou não fazer, e dispomos do livre arbítrio para escolher.

Vamos, pois, trabalhar pelo bem dos nossos entes queridos e, com isso, melhorarmos o conteúdo da nossa bagagem final. A viagem é longa e a Justiça Divina, que tudo sabe, nos medirá com exatidão.


Priscilla Pereira da Silva Basile


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