O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Fonte viva — Emmanuel


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Persiste e segue

“Portanto, tornai a levantar as mãos cansadas e os joelhos desconjuntados.” — Paulo. (HEBREUS, 12.12)


1 O lavrador desatento quase sempre escuta as sugestões do cansaço. Interrompe o serviço, em razão da tempestade, e a inundação lhe rouba a obra começada e lhe aniquila a coragem incipiente. Descansa, em virtude dos calos que a enxada lhe ofereceu, e os vermes se incumbem de anular-lhe o serviço.

2 Levanta as mãos, no princípio, mas não sabe “tornar a levantá-las”, na continuidade da tarefa, e perde a colheita.

3 O viajor, por sua vez, quando invigilante, não sabe chegar convenientemente ao termo da jornada. Queixa-se da canícula e adormece na penumbra de ilusórios abrigos, onde inesperados perigos o surpreendem. 4 De outras vezes, salienta a importância dos pés ensanguentados e deita-se às margens da senda, transformando-se em mendigo comum.

5 Usa os joelhos sadios, não se dispondo, todavia, a mobilizá-los quando desconjuntados e feridos, e perde a alegria de alcançar a meta na ocasião prevista.

6 Assim acontece conosco na jornada espiritual.

7 A luta é o meio.

O aprimoramento é o fim.

8 A desilusão amarga.

9 A dificuldade complica.

10 A ingratidão dói.

11 A maldade fere.

12 Todavia, se abandonarmos o campo do coração por não sabermos levantar as mãos, de novo, no esforço persistente, os vermes do desânimo proliferarão, precípites, no centro de nossas mais caras esperanças, e se não quisermos marchar, de joelhos desconjuntados, é possível sejamos retidos pela sombra de falsos refúgios, durante séculos consecutivos.


Emmanuel


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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