“Não necessitam de médico os que estão sãos, mas sim os que estão enfermos.” — Jesus. (LUCAS, 5.31)
1 Quem sabe ler, não se esqueça de amparar o que ainda não se alfabetizou.
2 Quem dispõe de palavra esclarecida, ajude ao companheiro, ensinando-lhe a ciência da frase correta e expressiva.
3 Quem desfruta o equilíbrio orgânico não despreze a possibilidade de auxiliar o doente.
4 Quem conseguiu acender alguma luz de fé no próprio Espírito, suporte com paciência o infeliz que ainda não se abriu a mínima noção de responsabilidade perante o Senhor, auxiliando-o a desvencilhar-se das trevas.
5 Quem possua recursos para trabalhar, não olvide o irmão menos ajustado ao serviço, conduzindo-o, sempre que possível, a atividade digna.
6 Quem estime a prática da caridade, compadeça-se das almas endurecidas, beneficiando-as com as vibrações da prece.
7 Quem já esteja entesourando a humildade não se afaste do orgulhoso, conferindo-lhe, com o exemplo, os elementos indispensáveis ao reajuste.
8 Quem seja detentor da bondade não recuse assistência aos maus, de vez que a maldade resulta invariavelmente da revolta ou da ignorância.
9 Quem estiver em companhia da paz, ajude aos desesperados.
10 Quem guarde alegria, divida a graça do contentamento com os tristes.
11 Asseverou o Senhor que os sãos não precisam de médico, mas, sim, os enfermos.
12 Lembra-te dos que transitam no mundo entre dificuldades maiores que as tuas. A vida não reclama o teu sacrifício integral, em favor dos outros, mas, a benefício de ti mesmo, não desdenhes fazer alguma coisa na extensão da felicidade comum.
Emmanuel