O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Fonte de paz — Autores diversos


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O sublime triângulo

1 A Ciência, a Filosofia e a Religião constituem o triângulo sobre o qual a Doutrina Espírita assenta as próprias bases, preparando a Humanidade do presente para a vitória suprema do Amor e da Sabedoria no grande futuro.


2 Recorramos às três vigorosas sínteses da Codificação Kardequiana, para comentar, com mais segurança, o tríplice aspecto de nossos princípios redentores.


3 Com a Ciência, asseverou o grande missionário: “A fé sólida é aquela que pode encarar a razão, face a face.” ( † )

4 Com a Filosofia, afirmou peremptório: “Nascer, viver, morrer e renascer de novo, progredindo sempre, tal é a lei.” n

5 Com a Religião, disse bem alto: “Fora da caridade não há salvação.” ( † )


6 Não será justo em nosso movimento libertador da vida espiritual, prescindir da Ciência que estuda, da Filosofia que esclarece e da Religião que sublima.


7 Buscando a verdade, colheremos o conhecimento superior; conquistando o conhecimento superior, penetraremos novas faixas de evolução e, absorvendo-lhes a claridade divina, compreenderemos que somente pela caridade que é amor puro, é que viveremos em harmonia com a justiça imutável, erguendo-nos enfim à desejada ascensão.


8 Abracemos em nossa fé o trabalho paciente da pesquisa honesta e a construção do entendimento, para que a fraternidade cristã possa esculpir em nós mesmos a viva pregação do ideal que espalhamos, no serviço aos outros e que significa serviço a nós mesmos.


9 Em suma, instruamo-nos e amemo-nos, uns aos outros, descerrando o coração ao sol da boa vontade infatigável e incessante, e o Espírito da Verdade nos tomará na Terra por instrumentos úteis na edificação do Reino de Deus.


Emmanuel



[1] “Naître, mourir, renaître encore et progresser sans cesse telle est la loi.” — Epitáfio insculpido no bordo frontal da pedra que encima o dólmen construído sobre o túmulo de Allan Kardec no Cemitério do Père-Lachaise [Visita virtual ao cemitério de Père-Lachaise], para o qual foram transladados seus despojos. Zeus Wantuil e Francisco Thiesen na obra em três volumes intitulada: “Allan Kardec”, publicada pela Federação Espírita Brasileira, fazem um estudo completo da utilização dessa frase e sua provável origem. — Esta frase encontra-se na página de rosto da edição original francesa dos livros “O que é o Espiritismo” e “O Espiritismo em sua expressão mais simples.”


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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