“Ai de vós quando todos os homens de vós disserem bem, porque assim faziam seus pais aos falsos profetas” — Jesus (Lucas, 6.26)
1 Indubitavelmente, muitas pessoas existem de parecer estimável, às quais podemos recorrer nos momentos oportunos, mas que ninguém despreze a opinião da própria consciência, porquanto a voz de Deus, comumente, nos esclarecerá nesse santuário divino.
2 Rematada loucura é o propósito de contar com a aprovação geral ao nosso esforço.
3 Quando Jesus pronunciou a sublime exortação desta passagem de Lucas, agiu com absoluto conhecimento das criaturas. Sabia o Mestre que, num Plano de contrastes chocantes como a Terra, não será possível agradar a todos simultaneamente.
4 O homem da verdade será compreendido apenas, em tempo adequado, pelos Espíritos que se fizerem verdadeiros.
5 O prudente não receberá aplauso dos imprudentes.
6 O Mestre, em sua época, não reuniu as simpatias comuns. Se foi amado por criaturas sinceras e simples, sofreu impiedoso ataque dos convencionalistas. 7 Para Maria de Magdala era Ele o Salvador; para Caifás, todavia, era o revolucionário perigoso. O tempo foi a única força de esclarecimento geral.
8 Se te encontras em serviço edificante, se tua consciência te aprova, que te importam as opiniões levianas ou insinceras?
9 Cumpre o teu dever e caminha.
10 Examina o material dos ignorantes e caluniadores como proveitosa advertência e recorda-te de que não é possível conciliar o dever com a leviandade, nem a verdade com a mentira.
Emmanuel
[1] O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original e seu conteúdo, diferindo nas palavras marcadas, foi publicado em 1948 pela FEB e é a 80ª lição do
livro “Caminho, verdade e vida.” — Esse capítulo foi restaurado: Texto do livro impresso.