“Procurando guardar a unidade do espírito pelo vínculo da paz.” — Paulo. (EFÉSIOS, 4.3)
1 À frente de teus olhos, mil caminhos se descerram, cada vez que te lembras de fixar a vanguarda distante.
2 São milhões de sendas que marginam a tua.
Não olvides a estrada que te é própria e avança, destemeroso.
3 Estimarias, talvez, que todas as rotas se subordinassem à tua e reportas-te à união, como se os demais viajores da vida devessem gravitar ao redor de teus passos…
4 Une-te aos outros, sem exigir que os outros se unam a ti.
Procura o que seja útil e belo, santo e sublime e segue adiante…
5 A nascente busca o regato, o regato procura o rio e o rio liga-se ao mar.
6 Não nos esqueçamos de que a unidade espiritual é serviço básico da paz.
7 Observas o irmão que se devota às crianças?
8 Reparas o companheiro que se dispôs a ajudar aos doentes?
9 Identificas o cuidado daquele que se fez o amigo dos velhos e dos jovens?
10 Assinalas o esforço de quem se consagrou ao aprimoramento do solo ou à educação dos animais?
11 Aprecias o serviço daquele que se converteu em doutrinador na extensão do bem?
12 Honra a cada um deles, com o teu gesto de compreensão e serenidade, convencido de que só pelas raízes do entendimento pode sustentar-se a árvore da união fraterna, que todos ambicionamos robusta e farta.
13 Não admitas que os outros estejam enxergando a vida através de teus olhos.
14 A evolução é escada infinita. Cada qual abrange a paisagem de acordo com o degrau em que se coloca.
15 Aproxima-te de cada servidor do bem, oferecendo-lhe o melhor que puderes, e ele te responderá com a sua melhor parte.
16 A guerra é sempre o fruto venenoso da violência.
17 A contenda estéril é resultado da imposição.
18 A união fraternal é o sonho sublime da alma humana, entretanto, não se realizará sem que nos respeitemos uns aos outros, cultivando a harmonia, à face do ambiente que fomos chamados a servir. Somente alcançaremos semelhante realização “procurando guardar a unidade do espírito pelo vínculo da paz”.
Emmanuel