“Mas quem não possui o espírito do Cristo, esse não é dele.” — Paulo. (ROMANOS, 8.9)
1 A rotulagem não tranquiliza.
Procuremos a essência.
2 Há louvores em memória do Cristo, em muitos estandartes que estimulam a animosidade entre irmãos.
3 Há símbolos do Cristo, em numerosos tribunais, que, em muitas ocasiões, apenas exaltam a injustiça.
4 Há preciosas referências ao Cristo, em vozes altamente categorizadas da cultura terrestre, que, em nome do Evangelho, procuram estender a miséria e a ignorância.
5 Há juramentos por Cristo, através de conversações que constituem vastos corredores na direção das trevas.
6 Há invocações verbais ao Cristo, em operações puramente comerciais, que são escuros atentados à harmonia da consciência.
7 Meditemos na extensão de nossos deveres morais, no círculo das responsabilidades que abraçamos com a fé cristã.
8 Jesus permanece em imagens, cartazes, bandeiras, medalhas, adornos, cânticos, poemas, narrativas, discursos, sermões, estudos e contendas, mas isso é muito pouco se lhe não possuímos o ensinamento vivo, na consciência e no coração.
9 É sempre fácil externar entusiasmo e convicção, votos brilhantes e frases bem-feitas.
10 Acautelemo-nos, porém, contra o perigo da simples rotulagem. Com o apóstolo, não nos esqueçamos de que, se não possuímos o espírito do Cristo, dele nos achamos ainda consideravelmente distantes.
Emmanuel