“Não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem, porque as que se veem são temporais e as que se não veem são eternas.” — Paulo. (2 CORÍNTIOS, 4.18)
1 A flor que vemos passa breve, mas o perfume que nos escapa enriquece a economia do mundo.
2 O monumento que nos deslumbra sofrerá insultos do tempo, contudo, o ideal invisível que o inspirou brilha, eterno, na alma do artista.
3 A Acrópole de Atenas, admirada por milhões de olhos, vai desaparecendo, pouco a pouco, entretanto, a cultura grega que a produziu é imortal na glória terrestre.
4 A cruz que o povo impôs ao Cristo era um instrumento de tortura visto por todos, mas o Espírito do Senhor, que ninguém vê, é um sol crescendo cada vez mais na passagem dos séculos.
5 Não te apegues demasiado à carne transitória.
Amanhã, a infância e a mocidade do corpo serão madureza e velhice da forma.
6 A terra que hoje reténs será no futuro inevitavelmente dividida. 7 Adornos de que te orgulhas presentemente serão pó e cinza. 8 O dinheiro que agora te serve passará depois a mãos diferentes das tuas.
9 Usa aquilo que vês, para entesourar o que ainda não podes ver.
10 Entre o berço e o túmulo, o homem detém o usufruto da terra, com o fim de aperfeiçoar-se.
11 Não te agarres, pois, à enganosa casca dos seres e das coisas. 12 Aprendendo e lutando, trabalhando e servindo com humildade e paciência na construção do bem, acumularás na tua alma as riquezas da vida eterna.
Emmanuel