“…O que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento e lançada de uma para outra parte.” — Tiago. (TIAGO, 1.6)
1 Em teus atos de fé e esperança, não permitas que a dúvida se interponha, como sombra, entre a tua necessidade e o poder do Senhor.
2 A força coagulante de teus pensamentos, nas realizações que empreendes, procede de ti mesmo, das entranhas de tua alma, porque somente aquele que confia consegue perseverar no levantamento dos degraus que o conduzirão à altura que deseja atingir.
3 A dúvida, no plano externo, pode auxiliar a experimentação, nesse ou naquele setor do progresso material, mas a hesitação no mundo íntimo é o dissolvente de nossas melhores energias.
4 Quem duvida de si próprio, perturba o auxílio divino em si mesmo.
Ninguém pode ajudar àquele que se desajuda.
5 Compreendendo o impositivo de confiança que deve nortear-nos para a frente, insistamos no bem, procurando-o com todas as possibilidades ao nosso alcance.
6 Abandonemos a pressa e olvidemos o desânimo.
7 Não importa que a nossa conquista surja triunfante hoje ou amanhã. Vale trabalhar e fazer o melhor que pudermos, aqui e agora, porque a vida se incumbe de trazer-nos aquilo que buscamos.
8 Avançar sem vacilações, amando, aprendendo e servindo infatigavelmente, — eis a fórmula de caminhar com êxito, ao encontro de nossa vitória. E, nessa peregrinação incansável, não nos esqueçamos de que a dúvida será sempre o frio do derrotismo a inclinar-nos para a negação e para a morte.
Emmanuel