“Porque nenhum de nós vive para si…” — Paulo. (ROMANOS, 14.7)
1 A árvore que plantas produzirá não somente para a tua fome, mas para socorrer as necessidades de muitos.
2 A luz que acendes clareará o caminho não apenas para os teus pés, mas igualmente para os viajores que seguem ao teu lado.
3 Assim como o fio d’água influencia a terra por onde passa, as tuas decisões inspiram as decisões alheias.
4 Milhares de olhos observam-te os passos, milhares de ouvidos escutam-te a voz e milhares de corações recebem-te os estímulos para o bem ou para o mal.
5 “Ninguém vive para si…” — Assevera-nos a Divina Mensagem.
6 Queiramos ou não, é da Lei que nossa existência pertença às existências que nos rodeiam.
7 Vivemos para nossos familiares, nossos amigos, nossos ideais…
8 Ainda mesmo o usurário exclusivista, que se julga sem ninguém, está vivendo para o ouro ou para as utilidades que restituirá a outras vidas superiores ou inferiores para as quais a morte lhe arrebatará o tesouro.
9 Compreendendo semelhante realidade, observa o teu próprio caminho.
10 Sentindo, pensas.
Pensando, realizas.
11 E tudo aquilo que constitui tuas obras, através das intenções, das palavras e dos atos, representará influência de tua alma, auxiliando-te a libertação para a glória da luz ou agravando-te o cativeiro para o sofrimento nas sombras.
12 Vigia, pois, o teu mundo íntimo e faze o bem que puderes, ainda hoje, porquanto, segundo a sábia conceituação do Apóstolo Paulo, “ninguém vive para si”.
Emmanuel