“Que farei?” — Paulo. (ATOS, 22.10)
1 Milhares de companheiros aproximam-se do Evangelho para o culto inveterado ao comodismo.
2 Como dominarei? — Interrogam alguns.
3 Como descansarei? — Indagam outros.
4 E os rogos se multiplicam, estranhos, reprováveis, incompreensíveis…
5 Há quem peça reconforto barato na carne, quem reclame afeições indébitas, quem suspire por negócios inconfessáveis e quem exija recursos para dificultar o serviço da paz e do bem.
6 A pergunta do apóstolo Paulo, no justo momento em que se vê agraciado pela Presença Divina, é padrão para todos os aprendizes e seguidores da Boa Nova.
7 O grande trabalhador da Revelação não pede transferência da Terra para o Céu e nem descamba para sugestões de favoritismo ao seu círculo pessoal. Não roga isenção de responsabilidade, nem foge ao dever da luta.
— Que farei? — Disse a Jesus, compreendendo o impositivo do esforço que lhe cabia.
8 E o Mestre determina que o companheiro se levante para a sementeira de luz e de amor, através do próprio sacrifício.
9 Se foste chamado à fé, não recorras ao Divino Orientador suplicando privilégios e benefícios que justifiquem tua permanência na estagnação espiritual.
10 Procuremos com o Senhor o serviço que a sua Infinita Bondade nos reserva e caminharemos, vitoriosos, para a sublime renovação.
Emmanuel