O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Excursão de paz — Autores diversos


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Nossa reunião

1 — De que modo iniciar o culto da assistência? — Alguém nos perguntou.

— Com os recursos que se nos façam possíveis e onde estivermos, — respondemos nós.


2 Aliás, é justo assinalar que a presente reunião oferece clima ideal para o começo de semelhante realização.
Aqui se encontram muitos companheiros, conhecidos e desconhecidos, de uns para com os outros.

3 Esse perdeu um ente amado e aguarda um clarão de fé para a noite da saudade que lhe obscurece os pensamentos; 4 aquele, entre as paredes domésticas, possui um irmão doente para quem deseja apoio espiritual; 5 outro carrega consigo pesada inquietação de que anseia desvencilhar-se; 6 e ainda outro experimenta o frio da descrença, pedindo, em silêncio, essa ou aquela réstia de esperança na Vida Espiritual.

7 É possível, ainda, que no contexto de nossa composição estejam amigos desconsolados e tristes por não encontrarem soluções prontas destinadas aos problemas de que são portadores.


8 Iniciemos o nosso aprendizado de beneficência aqui mesmo.

9 Relevemos, sem qualquer tisna de mágoa, a atitude de alguém que, por enquanto, não nos consiga observar com simpatia; 10 esqueçamos o gesto de intemperança mental que, talvez, tenhamos anotado nessa ou naquela pessoa; 11 estendamos, pelo menos, ligeira prestação de serviço ao enfermo que, acaso, se veja, ao nosso lado, requisitando atenção; 12 e ofereçamos um sorriso espontâneo de compreensão e acolhimento a quantos nos compartilhem do ambiente, encorajando o cultivo da solidariedade e do entendimento.


13 Uma reunião de paz e fraternidade não é um agrupamento estanque, no qual alguns companheiros ensinem e outros amigos apenas escutem. É um encontro de elevada significação, de cujas tarefas todos podemos e devemos participar, cooperando em favor do bem geral, através da maneira que se nos faça mais acessível.

14 Um encontro, qual o nosso, em que permutamos experiências e ensinamentos, não é tão somente um ensejo de orar e beneficiar-nos, mas também expressa em si e por si, valiosa oportunidade para que todo participante da equipe possa aprender e pacificar-se, compreender e servir.


Emmanuel


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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