1 Muitos companheiros evidenciam
admirável coragem nos momentos do heroísmo.
2 O homem que dominou um
animal selvagem, colocando-lhe o freio…
3 Outro que venceu o campeonato
de mergulho em águas perigosas…
4 E ainda outro que adquiriu
enorme destaque na corrida de pedestres…
4 Todos eles, pela disciplina,
que demonstram são dignos de respeito.
6 Outro tipo de coragem,
porém, existe, característica nos seguidores do Cristo: — a coragem
da fé. 7 Aquela de se calar alguém
para que outros falem mais alto; 8 de suportar
humilhações e agravos sem deteriorar a imagem dos adversários e agressores; 9 de cumprir alegremente
as obrigações assumidas no tempo, mesmo quando se transfiguram em desagradável
rotina; 10 de auxiliar
aos outros, sem esperar qualquer aplauso público; 11 e aquela de se esquecer
a criatura, a fim de que outros recolham as vantagens de serviços que
empreenderam e sustentaram com imenso esforço, sem perder o sorriso
de cordialidade e compreensão.
12 O heroísmo será
talvez mais fácil pelo deslumbramento de uma hora, perante a admiração
dos homens; entretanto, a coragem da fé será sempre difícil, porque
exige a repetição incessante do cultivo da humildade e da tolerância,
da renúncia e da dedicação ao próximo, no desdobramento do dia a dia.
Emmanuel
[1]
O manuscrito dessa mensagem encontra-se sob a custódia do Dr. Eurípedes
Higino, filho adotivo do Chico. Observação importante: Existem
dois manuscritos redigidos com a caligrafia do Chico, de autoria de
Emmanuel, que guardam muita semelhança entre si, não obstante haver
diferenças entre eles, mas ambos são documentos autênticos: Coragem
da fé e Coragem e fé.