1 O amigo dizia para outro amigo:
— Não, não creio na necessidade de qualquer defesa contra o mal. Onde a providência de Deus, se formos obrigados a fazer isso?
2 — Entretanto, — disse o interlocutor, — Jesus nos aconselhou vigilância, quando nos exortou a orar e vigiar para não cairmos em tentação ( † )
3 — A vigilância da palavra do Cristo era amor, simplesmente amor…
Devemos unicamente amar, entregando a Deus qualquer problema de defensiva…
4 Longo silêncio se fez entre ambos.
Alcançando farmácia vizinha, o companheiro que recusava a prudência, em matéria de auto preservação, solicitou vacina contra varíola que passava em distrito próximo.
5 Depois de sofrer a respectiva picada, o outro observou com largo sorriso:
— Amigo, se você não aprova a vigilância contra o mal, como consegue admitir o poder da vacina?
André Luiz