TEMA — O valor da cooperação fraterna.
1 Compreensível o espírito de previdência que induz o homem a se preservar contra a penúria.
2 A formação bancária na garantia comum, os estabelecimentos de segurança pública, as organizações da economia popular sem estímulo à usura e os institutos de proteção recíproca representam aquisições de inegável valor para a comunidade.
3 Ninguém deve menosprezar o ensejo de se resguardar contra a exigência imprevista.
4 Essa realidade, patente no Plano material, não é menos tangível no Reino do Espírito. Urge depositar valores da alma, nas reservas da vida, considerando as nossas necessidades de amanhã.
5 A interdependência guarda força de lei, em todos os domínios do Universo.
6 Caridade é dever, porque, se os outros precisam de nós, também nós precisamos dos outros. Não esperes, porém, pelo poder ou pela fortuna terrestres a fim de cumpri-la.
7 Faze os teus investimentos de ordem moral com o que tens e com o que és.
8 Começa agora.
Quotas pequeninas de força monetária totalizam grandes créditos. Migalhas de bondade formam largos tesouros de amor.
9 Relaciona algumas das possibilidades ao alcance de todos:
10 o minuto de cortesia;
11 o testemunho de gentileza;
12 o momento de tolerância, sem nenhum apelo à crítica;
13 a referência amistosa;
14 a frase encorajadora;
15 a demonstração de entendimento;
16 a desculpa espontânea, sem presunção de superioridade;
17 a conversação edificante;
18 a pequenina prestação de serviço;
19 o auxílio além da obrigação…
20 No capítulo da propriedade, lembra-te da própria alma, — a única posse inalienável de que dispões, — e recordando que precisas e precisarás de recursos sempre maiores e sempre novos para evoluir e elevar a própria vida, não te esqueças de que podes, a todo instante, trabalhar e servir, investindo felicidade e cooperação com ela.
Emmanuel