O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Escrínio de luz — Emmanuel


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Sejamos irmãos

1 Meu amigo:

Guarda a luz divina nos olhos do entendimento, porque, no lar, na sociedade ou no mundo, somos sempre a grande família humana, cujos membros sempre nós mesmos — se integram indissoluvelmente entre si.

2 Quando a reprovação ou a crítica te assomarem ao pensamento inquieto, recorda que somente vemos nos outros as imagens que conservamos dentro de nós e cada homem julga o próximo pelas medidas que estabeleceu para si mesmo.

3 Encontrarás o mau, quando a maldade ocultar-se em teu coração, à maneira de serpe invisível.

4 Ouvirás a irreverência, quando os teus ouvidos permanecerem tocados pela sombra espessa da desconfiança.

5 Identificaremos o procedimento censurável, quando ainda alimentamos em nós os motivos de tentação degradante, induzindo-nos às mesmas quedas que observamos naqueles que se tornaram passíveis de nossa crítica.

6 Quando nos irritamos, vemos a nossa própria má vontade naqueles que nos cercam.

7 Quando desanimados, encontraremos razões para o desalento nas mais belas notas de alegria em nosso ambiente.

8 “Amai-vos uns aos outros” ( † ) — aconselhou o Divino Mestre.

9 Amando fraternalmente, seremos, em verdade, irmãos do ignorante e do infeliz, do aleijado e do enfermo, de modo a ser-lhes efetivamente úteis.

10 Jesus, no Evangelho, não pede censores; aguarda companheiros de boa vontade que, olvidando todo o mal e surpreendendo o bem celeste em todos os escaninhos da Terra, com Ele colabore para que o mundo se faça mais feliz e para que o homem se faça realmente melhor.


Emmanuel



(Reformador, maio 1953, p. 110)


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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