1 Quem deseje encontrar a paz na vida, perdoe as provas que a vida nos apresenta.
2 Se procuramos a paz com os amigos, perdoemos a todos sem reclamar as faltas que nos ofertem.
3 Se desejamos a paz com os vizinhos, tratemos a todos eles com a bondade e a distinção com que desejamos ser tratados.
4 Se desejamos a paz com a natureza, procuremos agir com ela dentro do equilíbrio com que somos por ela beneficiados.
5 Se desejamos obter a paz com os inimigos, abençoemos a todos eles como ansiamos ser por eles abençoados.
6 Se queremos a paz com os animais, respeitemo-los como aspiramos ser por eles respeitados.
7 Se queremos paz com a própria saúde, protejamos o corpo que nos serve de moradia como precisamos ser protegidos.
8 Se queremos a paz com as criaturas infelizes, tratemo-las todas com o amparo que venhamos a precisar recolher de cada uma delas.
9 Se queremos encontrar a paz da felicidade, saibamos repartir com os outros os melhores sentimentos do coração, com a mesma esperança de que, algum dia, venhamos a precisar do auxílio de qualquer um deles.
10 Se sonhamos guardar conosco a paz de Deus, procuremos trazer a nossa consciência ligada ao Amor Infinito, com a fé vigorosa com que somos chamados a viver cumprindo os desígnios de Deus.
Emmanuel
[1] Essa mensagem foi publicada no Anuário Espírita de 1993, com uma palavra de diferença no indicador 5.