1 O Centro de Espiritismo Evangélico, por mais humilde, é sempre santuário de renovação mental na direção da vida superior.
2 Nenhum de nós que serve, embora com a simples presença, a uma instituição dessa natureza, deve esquecer a dignidade do encargo recebido e a elevação do sacerdócio que nos cabe.
3 Nesse sentido, é sempre lastimável duvidar da essência divina da nossa tarefa.
4 O ensejo de conhecer, iluminar, contribuir, criar e auxiliar, que uma organização nesses moldes nos faculta, procede invariavelmente de algum ato de amor ou de alguma sementeira de simpatia que nosso Espírito, ainda não burilado, deixou à distância, no pretérito escuro que até agora não resgatamos de todo.
5 Um Centro Espírita é uma escola onde podemos aprender e ensinar, plantar o bem e recolher-lhe as graças, aprimorar-nos e aperfeiçoar os outros, na senda eterna.
6 Quando se abrem as portas de um templo espírita cristão ou de um santuário doméstico, dedicado ao culto do Evangelho, uma luz divina acende-se nas trevas da ignorância humana e através dos raios benfazejos desse astro de fraternidade e conhecimento, que brilha para o bem da comunidade, os homens que dele se avizinham, ainda que não desejem, caminham, sem perceber, para a vida melhor.
Emmanuel
(Mensagem extraída do “Reformador”, da Federação Espírita Brasileira, do mês de setembro de 1977.)