1 “Então, não é o caso de valorizarmos todos os tesouros do Cristianismo no Brasil, fortalecer a nossa fé cristã, começando do lar, para que a escola tenha uma retaguarda digna…?! (…) 2 Não será um impositivo para nós preservar a nossa educação evangélica e prosseguir com a nossa vida em progresso material?! 3 Não acredito que seja morosa, mas os outros povos consideram a nossa evolução um tanto quanto morosa… Seja. 4 Mas não é muito melhor seguirmos com algum vagar, em matéria de técnica industrial e de poderes outros, nos domínios da inteligência, mas guardarmos o patrimônio de nossa fé e formarmos um lar capaz de ajudar a esses povos…?! (…) 5 Nós sentimos o espírito do Nosso Senhor Jesus Cristo nos dando a Ciência, mas quantos de nossos irmãos dos países supercultos, quantos deles estão promovendo estas iniciativas de hegemonia política, com espírito de dominação! Eles querem as alturas para dominar embaixo… Não são todos. 6 Benditos aqueles que estejam pensando nisto com o objetivo da defesa da civilização cristã, que nós todos somos chamados a defender, em nome de Deus, o nosso tesouro espiritual, mas quantos deles estão pensando em fazer a ofensiva, abusando do progresso da inteligência?!…
7 “Precisamos alertar os nossos corações, nós precisamos compreender que precisamos de um reavivamento espiritual, mas esse reavivamento espiritual nós não podemos exigir só das escolas, nós não podemos exigir isto só dos templos cristãos, seja ele o templo católico apostólico romano, o protestante ou o espírita, que nós outros muitas vezes convencionamos chamar de Centro espírita, quando é um templo espírita-cristão, onde o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo é reverenciado…
8 “Nós podemos ter um dinheiro que está desvalorizado; nós podemos ter uma indústria que está na retaguarda; nós podemos ter processos, vamos dizer, de trabalho, de organização, de disciplina, que ainda deixam a desejar, mas nós temos uma fé cristã que nos aproxima uns dos outros; nós temos aquele espírito que nos torna incapazes de ficar insensíveis diante da dor do nosso próximo.”
Chico Xavier