O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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O Evangelho de Chico Xavier — O próprio (Encarnado)


59 e 60

A tarefa mediúnica do livro

1 “Os empecilhos para que eu não levasse adiante a tarefa mediúnica do livro foram e continuam sendo inúmeros… 2 Se eu me dispusesse a detalhar as perseguições que me foram movidas ao longo deste tempo todo, muita gente iria dizer que Chico Xavier ficou louco. 3 Às vezes, para ter um pouco de paz, eu tinha, inclusive, que procurar o banheiro, para escrever. 4 Vejo tanto médium reclamando disto ou daquilo, escrevendo confortavelmente em seus gabinetes… Não estou reclamando e nem fazendo crítica. 5 O médium que se dispõe a produzir com os Amigos Espirituais tem que estar consciente da luta; vivemos num planeta em que os raios do Sol, para chegarem até nós, têm que ser filtrados… 6 Nunca me faltou a proteção de Emmanuel, mas os Espíritos infelizes sempre estiveram à espreita… 7 A vida inteira me senti, em minha imensa desvalia, um soldado raso recebendo as ordens do general a quem me competia obedecer na trincheira de combate…


8 “Interpreto cada livro dos nossos Benfeitores como sendo uma semente que é lançada à terra… 9 Essas sementes continuarão produzindo, mesmo depois que o lavrador não mais tenha condições para o plantio. 10 Eu não sou o dono da terra e nem das sementes: sou apenas um pobre lavrador que foi chamado à tarefa de semear… Tenho procurado me desincumbir do trabalho de modo tal, que a enxada não me seja retirada das mãos!…”


Chico Xavier


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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