O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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O Evangelho de Chico Xavier — O próprio (Encarnado)


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O título de cidadania e a comissão de sensores

1 “Tendo recebido, para os nossos companheiros de São Paulo, determinado preito de amor que pertencia e pertence a eles e não a mim. 2 Determinada comissão de companheiros nossos, de outras bandas de Minas Gerais, me procurou numa das nossas reuniões da Comunhão Espírita-Cristã, a cuja bondade e cuja proteção tanto devo! 3 Essa comissão me procurou para dizer que a recepção do título honorífico em São Paulo era muito envaidecimento da minha parte. 4 Eu respondi que não tinha ido a São Paulo para receber determinada homenagem para mim, que eu me fizera intérprete assim qual se eu fosse o menor expoente de uma grande “firma” de interesses espirituais para receber os certificados que pertenciam e pertencem aos amigos e aos companheiros de São Paulo. 5 Por mais que eu dissesse que eu não havia recebido título para mim, alguns dos nossos irmãos insistiam que o meu orgulho de vidas passadas estava voltando, que a vaidade me tomara de novo o coração, que o egoísmo, que a paixão pelo personalismo deprimente estavam tisnando a tarefa de Emmanuel…

6 Eu pedi a eles que considerassem que eu havia cumprido um dever, que eu não havia feito outra coisa senão ir a São Paulo, com a modéstia de minha vida de pequenino servidor da nossa Causa, simplesmente na condição de instrumento para receber uma documentação que pertencia aos nossos irmãos de lá e não a mim.

7 Os nossos companheiros insistiam que eu devia orar muito. 8 Eu falei que estava orando, pedindo a Deus para que as minhas imperfeições não viessem a ferir o nosso movimento espírita-cristão. 9 Um deles me falou com bastante severidade sobre a queda em que eu havia incorrido e que devia considerar tudo isso para poder continuar com fidelidade à Doutrina, porque eu estava sendo um instrumento de vaidade e de personalismo adentro de nossos muros. (…) 10 Sem nenhuma ideia de ofender os nossos irmãos, eu respondi: quanto a isso, quanto à queda, eu rogo a vocês para que fiquem tranquilos, porque Deus há de me ajudar, Emmanuel há de me amparar e eu não vou cair… 11 Quando eu disse assim, alguns dos nossos companheiros me disseram: Basta essa sua afirmativa para mostrar a que grau sobe a sua vaidade… 12 Se você diz que confia em Deus, que confia em Emmanuel e que não vai cair, esse não vou cair que você disse, isso denuncia a hipertrofia dos seus sentimentos, de personalidade dilapidada pela vaidade e pelo orgulho… 13 Por que é que você não vai cair?
Eu então respondi: Eu não posso cair porque nunca me levantei!…


Chico Xavier


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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