O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Desobsessão — André Luiz — F. C. Xavier / Waldo Vieira


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Formação de outras equipes

(Foto ilustrativa)

1 O conjunto de colaboradores da desobsessão, por força do trabalho realizado, costuma dilatar-se, em número, gradativamente, mas não admitirá integrantes novos sem que esses integrantes demonstrem a preparação natural, a ser adquirida nas reuniões públicas de Doutrina Espírita.

2 Baseado em “O Livro dos Médiuns” (item 332), ultrapassada a quota de quatorze partícipes do conjunto, o diretor da casa auxiliará os companheiros excedentes na formação de nova equipe que, temporariamente, pode agir e servir sob a orientação do agrupamento em que nasceu.

3 O círculo novo contará, desse modo, com instruções sadias para consolidar-se, à maneira de aparelho consciente, cujas peças se ajustarão ao lugar próprio, esparzindo frutos de fraternidade e esclarecimento no amparo efetivo aos que sofrem, porquanto o rendimento do serviço é-lhe, em tudo, o fator básico.

4 A obra redentora da desobsessão continuará, dessa forma, providencialmente garantida pelos corações decididos a trabalhar pelos companheiros mentalmente tombados em perturbação e conflitos, depois da morte, e pelos que, na Terra mesmo, padecem aflitivos processos de obsessão oculta ou declarada, para a supressão dos quais só o amor e a paciência dispõem de fortaleza e compreensão suficientes para sustentar a tarefa libertadora até ao fim. Isso porque a obsessão é flagelo geminado com a ignorância, e, se apenas a escola consegue dissipar as sombras da ignorância, somente a desobsessão poderá remover as trevas de espírito.


André Luiz


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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