1 Enquanto persista o esclarecimento endereçado ao sofredor desencarnado, é imperioso que os assistentes se mantenham em harmoniosa união de pensamentos, oferecendo base às afirmativas do dirigente ou do assessor que retenha eventualmente a palavra.
2 Não lhes perpasse qualquer ideia de censura ou de crueldade, ironia ou escândalo. Tanto o amigo que orienta o irmão infortunado quanto os companheiros que o escutam abrigarão na alma a simpatia e a solidariedade, como se estivessem socorrendo um parente dos mais queridos, para que o necessitado encontre apoio real no socorro que lhe seja ministrado.
3 Forçoso compreender que, de outro modo, o serviço assistencial enfrentaria perturbações inevitáveis, pela ausência do concurso mental imprescindível.
4 O dirigente assumirá a iniciativa de qualquer apelo à cooperação mental, no momento em que a providência se mostre precisa, e ativará o ânimo dos companheiros que, porventura, se revelem desatentos ou entorpecidos, desde que o conjunto em ação é comparável a um dínamo em cujas engrenagens a corrente mental do amparo fraterno necessita circular equilibradamente na prestação de serviço.
André Luiz