O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Desobsessão — André Luiz — F. C. Xavier / Waldo Vieira


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Equipe mediúnica: psicofônicos

(Foto ilustrativa)

1 Na obra da desobsessão, os médiuns psicofônicos são aqueles chamados a emprestar recursos fisiológicos aos sofredores desencarnados para que estes sejam socorridos.  2 Deles se pede atitude de fé positiva, baseada na certeza de que a Espiritualidade Superior lhes acompanha o trabalho em moldes de zelo e supervisão.  3 Compreendendo que ninguém é chamado por acaso a tarefa de tamanha envergadura moral, verificarão facilmente que, da passividade construtiva que demonstrem, depende o êxito da empreitada de luz e libertação em que foram admitidos.

4 Atentos à função especial de colaboradores e medianeiros em que se acham situados, é justo se lhes rogue o cuidado para alguns pontos julgados essenciais ao êxito e à segurança da atividade que se lhes atribui:

1. — desenvolvimento da autocrítica;

2. — aceitação dos próprios erros, em trabalho medianímico, para que se lhes apure a capacidade de transmissão;

3. — reconhecimento de que o médium é o responsável pela comunicação que transmite;

4. — abstenção de melindres ante apontamentos dos esclarecedores ou dos companheiros, aproveitando observações e avisos para melhorar-se em serviço;

5. — fixação num só grupo, evitando as inconveniências do compromisso de desobsessão em várias equipes ao mesmo tempo;

6. — domínio completo sobre si próprio, para aceitar ou não a influência dos Espíritos desencarnados, inclusive reprimir todas as expressões e palavras obscenas ou injuriosas, que essa ou aquela entidade queira pronunciar por seu intermédio;

7. — interesse real na melhoria das próprias condições de sentimento e cultura;

8. — defesa permanente contra bajulações e elogios, conquanto saiba agradecer o estímulo e a amizade de quantos lhes incentivem o coração ao cumprimento do dever;

9. — discernimento natural da qualidade dos Espíritos que lhes procurem as faculdades, seja pelas impressões de presença, linguagem, eflúvios magnéticos, seja pela conduta geral;

10. — uso do vestuário que lhes seja mais cômodo para a tarefa, alijando, porém, os objetos que costumem trazer jungidos ao corpo, como sejam relógios, canetas, óculos e joias.


André Luiz


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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