O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Doutrina-escola — Autores diversos


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Brado de fé n

1 Descerra dentro dalma a fúlgida janela
Da esperança a brilhar, fervorosa e tranquila,
E do escuro portal da Terra que te asila
Contempla a imensidão que de luz se constela!


2 Plasma teu sonho, alem da máscara de argila
Que, da infância à velhice, a ilusão te afivela…
Na miséria ou na glória, a carne por mais bela
É sempre a mesma flor que o sepulcro aniquila.


3 Inda mesmo que a dor te espreite qual pantera,
Eleva-te e perdoa, aprimora-te e espera
Para que a vida em ti não se ensombre ou degrade.


4 E hoje, colado ao chão no mundo que te oprime,
Amanhã librarás, em ascensão sublime
Qual falena de amor ao sol da Eternidade!…


Francisca Júlia da Silva


Fac-símile do texto original psicografado



[1] Soneto psicografado em reunião pública do Centro Espírita Luiz Gonzaga, na cidade de Pedro Leopoldo, MG, a 19/7/1955, [no Fac-símile] em ortografia antiga, isto é, da época em que viveu no Plano terreno Francisca Júlia da Silva (1874-1920), considerada a maior poetisa parnasiana.


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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