05|03|1941
1 Prezados amigos,
Boa noite e que a bondade do Cristo se estenda sobre todos!
2 Venho manifestar-lhes o meu reconhecimento por todos os auxílios que me trouxeram com a amizade desinteressada e sincera. Reafirmando essa gratidão, quero pedir-lhes desculpas necessárias a todos os erros de minha vida tão pobre de valores espirituais e tão sacrificada pela viciação de ambientes junto a falsos amigos…
3 A companhia indigna constitui o mais alto perigo para a mocidade. Uma juventude despreocupada de deveres sérios gera confusão enorme e, quase sempre, somos levados de maneira sensível ao esquecimento das coisas pequeninas que fazem parte das grandes coisas. 4 Conhecendo tudo isso, permitiu Jesus que eu recebesse a dádiva de lhes falar, de modo particular, nesta noite, esperando o perdão de todos. Isso é, para mim, uma oportunidade santa, que não devo perder! Sentirei grande alegria se todos, ao pensarem em mim, estenderem à minha pobre alma as mãos de amigos. Receberei o novo alento de lágrimas nos olhos…
5 Feito o pedido, rogo ao Deus de Bondade — de quem nem sempre me lembrei no mundo — que os abençoe e proteja em todas as circunstâncias. E aí ficam o agradecimento e o pedido do irmão que os preza com amizade real,
Joaneco n
Nota da organizadora:
[1] Foi médico e a família brincava chamando-o de “Joaneco, meu boneco”. Ele era muito brincalhão.