1 Antes de Kardec, embora não nos faltasse a crença em Jesus, vivíamos na Terra atribulados por flagelos da mente, quais os que expomos:
2 o combate recíproco e incessante entre os discípulos do Evangelho;
3 o cárcere das interpretações literais;
4 o espírito de seita;
5 a intransigência delituosa;
6 a obsessão sem remédio;
7 o anátema nas áreas da Filosofia e da Ciência;
8 o cativeiro aos rituais;
9 a dependência quase absoluta dos templos de pedra para as tarefas da edificação íntima;
10 a preocupação de hegemonia religiosa;
11 a tirania do medo, ante as sombrias perspectivas do além-túmulo;
12 o pavor da morte, por suposto fim da vida.
13 Depois de Kardec, porém, com a fé raciocinada nos ensinamentos de Jesus, o mundo encontra no Espiritismo Evangélico benefícios incalculáveis, como sejam:
14 a libertação das consciências;
15 a luz para o caminho espiritual;
16 a dignificação do serviço ao próximo;
17 o discernimento;
18 o livre acesso ao estudo da lei de causa e efeito, com a reencarnação explicando as origens do sofrimento e as desigualdades sociais;
19 o esclarecimento da mediunidade e a cura dos processos obsessivos;
20 a certeza da vida após a morte;
21 o intercâmbio com os entes queridos domiciliados no Além;
22 a seara da esperança;
23 o clima da verdadeira compreensão humana;
24 o lar da fraternidade entre todas as criaturas;
25 a escola do Conhecimento Superior, desvendando as trilhas da evolução e a multiplicidade das “moradas” nos domínios do Universo.
26 Jesus — o amor.
Kardec — o raciocínio.
27 Jesus — o Mestre.
Kardec — o Apóstolo.
28 Seguir o Cristo de Deus, com a luz que Allan Kardec acende em nossos corações, é a norma renovadora que nos fará alcançar a sublimação do próprio Espírito, em louvor da Vida Maior.
Emmanuel