1 Trabalhar pela Unificação dos órgãos doutrinários do Espiritismo no Brasil é prestar relevante serviço à causa do Evangelho Redentor junto à Humanidade.
2 Reunir elementos dispersos, concatená-los e estruturar-lhes o plano de ação, na ordem superior que nos orienta o idealismo, é serviço de indiscutível benemerência porque demanda sacrifício pessoal, oração e vigilância na fé renovadora e, sobretudo, elevada capacidade de renunciação.
3 À maneira do trabalhador fiel que se desvela no amanho da terra, subtraindo-lhe os espinheiros e drenando-lhe os pantanais, cooperar na associação de energias da fraternidade legítima — com o Espírito do Senhor legislando em nosso mundo íntimo, representa obrigação de quantos se propõem a contribuir na reconstrução planetária, a caminho da Terra regenerada e feliz.
4 Trabalhemos entrelaçando os pensamentos e ações, dentro dessas diretrizes superiores de confraternização substancial.
A tarefa é complexa, bem o sabemos.
5 O ministério exige lealdade e decisão. Todavia, sem o suor do servo fiel, a casa pereceria sem pão.
6 Lembremo-nos de que a vitória do Evangelho, ainda não alcançada, começou com a congregação de doze aprendizes, humildes e sinceros, em torno de um Mestre Sábio, Paciente, Generoso e Justo, e continuemos, cada qual de nós, no posto de trabalho que nos compete, atentos às determinações Divinas, da execução do próprio dever.
Emmanuel
(Reformador, outubro 1977, p. 301)