O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Deus conosco — Emmanuel


A título de esclarecimento

Sobre o núcleo familiar Joviano

A consulta feita a respeito do Espírito de Arthur Joviano, durante reunião realizada na casa de Chico Xavier, em 14 de agosto de 1935, e respondida por Emmanuel, consta do livro Sementeira de Luz, à página 69. No referido livro, às páginas 70-72, consta a primeira mensagem de Arthur Joviano em 9 de outubro de 1935.


Em 13 de novembro deste mesmo ano, foi realizada a primeira reunião do Grupo Doméstico Arthur Joviano, na residência de Rômulo Joviano e Maria Amorim Joviano, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais. Desta data em diante, todas as quartas-feiras, o Grupo se reuniu sempre com as presenças física de Chico Xavier e espiritual de Emmanuel.


Ao prezado leitor é importante ressaltar que tais comunicações trouxeram revelações importantíssimas sobre o núcleo familiar Joviano, unido através dos séculos pela irrevogável lei da reencarnação, confirmando os compromissos redentores que assumimos na Espiritualidade junto daqueles que amamos e dos que ainda não amamos o bastante.


Algumas das personalidades citadas neste livro também aparecem nos romances 50 anos depois e Renúncia, ligadas que são ao benfeitor Emmanuel na cadeia das vidas sucessivas rumo à redenção.

Os que já conhecem e se emocionaram com o drama de Célia e a história inesquecível de Alcíone encontrarão aqui:

— Neio Lúcio | Jaques Duchesne Davenport como Arthur Joviano,

— Hevídio Lúcio | Cirilo Davenport como Rômulo Joviano,

— Alba Lucínia | Madalena Vilamil como Maria Amorim Joviano,

— Fábio Cornélio | D. Inácio Ortegas Vilamil como General Aurélio Amorim,

— Júlia Spinter | D. Margarida Vilamil como Júlia Pêgo Amorim,

— Túlia Cevina | Colete como Aurélia Amorim, envolvidos pelo extremado carinho do amigo incansável e amoroso, que durante décadas amparou e fortaleceu a todos na magna tarefa de divulgação da Doutrina Espírita, ao lado de Chico Xavier.



 
Sobre o uso da prancheta

Conforme o leitor verificará ao longo deste livro, algumas mensagens foram recebidas com o auxílio da prancheta, por indicação do próprio Emmanuel, que, na qualidade de orientador das tarefas psicográficas que deram origem à extensa bibliografia do médium Chico Xavier, solicitou a inclusão da pontuação ao alfabeto existente, aprimorando sobremaneira a recepção das mensagens, proporcionando a integralidade de seu entendimento. Neste trabalho, revezavam-se com Chico Rômulo e Maria — na maioria das vezes —, ora impondo as mãos, ora anotando.

A título de informação, e de conformidade com o Dicionário de Parapsicologia, Metapsíquica e Espiritismo, de João Teixeira de Paula, a prancheta é conceituada como segue:


“(…) Peça móvel em que há um indicador (ou ponteiro), que percorre mediunicamente o alfabeto (em forma de quadrante), os algarismos de 0 a 9 e as palavras SIM e NÃO ali colocados e por meio dos quais se obtém comunicações espiríticas. Um autor, que naturalmente muito lidou com a prancheta, assim a descreve: “Por meio da prancheta obtém se extensas comunicações, sem demasiada fadiga para o médium. A prancheta deve ser, de preferência, de madeira lisa ou polida, com as dimensões de cerca de dezoito por dezoito centímetros. Num dos bordos haverá um cartão resistente para designar as letras e os algarismos inscritos no quadro. Este quadro é constituído por uma folha de papel resistente, com as dimensões de quarenta e cinco por trinta, no qual se inscrevem, em duas linhas, as letras do alfabeto suficientemente distanciadas umas das outras. Uma terceira linha é reservada para os algarismos de zero a dez. Por baixo desta terceira linha são inscritas as palavras “sim” e “não”; à direita do quadro. A prancheta só necessita de um médium e de uma única mão — e é assim que se obtém os melhores resultados, conquanto certos experimentadores não consigam utilizá-la senão com duas pessoas que pousem a mão perto uma da outra. O quadro é colocado em cima de uma mesa: o médium pousa a mão estendida na parte inferior direita do alfabeto. E indiferente pôr uma ou outra mão. É nesta atitude que se aguarda que a prancheta se mova. (…) quando a prancheta está prestes a mover-se, o médium sente, geralmente, um formigamento no braço, no pulso ou nos dedos. O aparelho, então, dirige-se para as letras suscetíveis de formar palavras e, depois, frases. A prancheta necessita de muito pouco fluido e o médium não sente a menor fadiga. (…) O uso assíduo da prancheta é um bom caminho para a mediunidade de incorporação. (…) Prancheta, no sentido espirítico, é galicismo, pois provém do nome de seu inventor, Planchette, espírita francês que, em 1853, teve a feliz ideia da invenção do dispositivo mediúnico.”


Wanda Amorim Joviano

Organizadora n     




Palavras de Emmanuel

“A CADA UM CABE UMA RESPONSABILIDADE, EM VISTA DE QUE ESTE SERVIÇO É ORIGINARIAMENTE DO ALTO. NO QUE ME TOCA, AINDA NÃO PRODUZI COISA ALGUMA, SENDO QUE TENHO TÃO-SOMENTE RECEBIDO PARA TRANSMITIR E SINTO-ME FELIZ POR TER CUMPRIDO O MEU COMPROMISSO DE ENTREGAR À CIRCULAÇÃO GERAL AS IDEIAS RENOVADORAS QUE NOS FORAM CONFIADAS.”


Emmanuel

(Psicografado pelo médium Chico Xavier em 11 de abril de 1945, no Grupo Doméstico Arthur Joviano, Pedro Leopoldo | MG.)    



[1] Nota da Organizadora: PRANCHETA. In: PAULA, João Teixeira de. Dicionário de Parapsicologia, Metapsíquica e Espiritismo. São Paulo: Empresa Gráfica da Revista dos Tribunais, 1970. p. 71-73.


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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