16/04/1941
1 Meus amigos, Deus vos conceda muita paz espiritual. Nosso irmão General lucrará com o regresso, podendo voltar ao ambiente doméstico, confortado e satisfeito. A estação de frio úmido nas montanhas não é aconselhável para quem pode experimentar sua passagem perto do mar. Nosso amigo receitista já providenciou o necessário, fazendo votos pelas suas melhorias. Quanto à palavra direta de nosso irmão Pêgo, não será possível esta noite. n Cumpre-me, no entanto, afiançar ao amigo Comandante que sua assistência acompanhará seus esforços no Rio, no que também buscarei cooperar, com os meus melhores elementos, apenas aconselhando-lhe que trabalhe pela “cruz” dos militares, mas sem transformá-las em cruz própria. É preciso não esquecer isto, pois as discussões em situações difíceis chegam e passam. 2 O livro de Paulo toca ao seu termo. Grato pela vossa cooperação amiga e generosa. Mais alguns poucos dias e a tarefa estará concluída, necessitando somente dos complementos naturais em retificações, estudos e observações justas. Agradecendo-vos, de todo coração, rogo ao Senhor da Semeadura e da Seara vos cubra com as suas bênçãos. Do servo e amigo de sempre,
Emmanuel
Notas da Organizadora:
Mensagem recebida por Chico Xavier e Rômulo, com a utilização da prancheta. Maria Joviano fez as anotações.
[1] Emmanuel refere-se ao Marechal Pêgo, pai de vovó Júlia, meu bisavô.