O tempo exauriu-se na existência de um missionário entendido como homem e médium referencial, imitado por sua conduta, suporte para os semelhantes com problemas de ordem diversas, amparados até por sugestão, ou, mesmo, por respostas que se encaixavam como solução realista.
Esta a faceta da qualidade de Francisco Cândido Xavier, mente de gênio enciclopédico, coração de extremíssima bondade, diferenciando-se por seus dotes disciplinares na pessoalidade de sua conduta, de sua personalidade evangelizada.
Chico não se opunha a pensamentos contrários, iluminava-os pela compreensão espírita cristã, colocando-se em plena expectativa para a solução de tristes situações que muito lhes era apresentadas.
Deixou um legado de conhecimento a qualquer prova, e, nos passos de nossa atualidade, exibido como amparo para os difíceis apontamentos que se ocupam da mente fragilizada com aparência de um problema sem solução.
Como então definir a carência premida pela saudade de Chico?
Por essa ausência física?
Por tempo distanciado onde as perguntas ficam sem as suas respostas?
Ficar-se no desejo de encontrar Chico Xavier por sua serena voz?
Deslumbrar os ávidos requerentes aflitos esclarecendo-lhes as dúvidas excitadas?
Por isso, o título desta obra significar o valor do homem Chico Xavier: o Referencial.
Aquele que se fez imagem referenciada para as consultas dos atingidos pela aflição e pela dor, ou mesmo, pela desatenção no roteiro de suas vidas.
Este era Chico Xavier.
Eurípedes Higino e Equipe
Uberaba, 20 de outubro de 2010.
Nota do Compilador: Todos os prefácios nos livros de Francisco Cândido Xavier foram recebidos na conclusão do livro, indicação segura de sua data de edição, embora, muitas vezes, houvessem sido publicados posteriormente. A mensagem mais tardia deste livro impresso em 2010 foi recebida em 14 de abril de 2001, embora ilegível, há um fac-simile da psicografia.