1 Ei-los que seguem, de longada,
Nas asperezas dos caminhos,
Sem ter abrigo e nem pousada!
Oh, pobrezinhos, pobrezinhos!
2 Mas quem me dera os alvos linhos,
Aonde haveis de descansar,
Que o Pai de Amor, todo carinhos,
Inda algum dia vos há de dar.
3 Oh! Como vão na noite escura
Sentindo o frio a tiritar!
Que eterna mágoa os tortura,
Não ter pão, nem luz, nem lar.
4 Mas quem me dera a luz formosa,
As manhãs rútilas de amor,
Da vossa vida esplendorosa
Nas puras mansões do Senhor!
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