| 16 de janeiro de 1931.
1 A nobreza de alma, a elevação de sentimentos, o caráter adamantino conceder-te-ão a beleza íntima, que te conduzirá ao celeste tabor da transfiguração. ( † )
2 Ama a bondade. Ela será em ti qual uma alvorada espadanando jorros de intensa luz! Ela realçará a radiosidade do teu Espírito, santificará teus pensamentos, divinizará teus afetos, iluminará teus sorrisos, impedirá irradiações desconhecidas em teu olhar, fixando em ti a beleza íntima, na sua mais lúcida expressão.
Jamais deturpes os tons harmoniosos dessa excelsitude sublime que fulgirá, então, no recesso do teu ser.
3 A cólera, a inveja, o ciúme, o despeito e todos os inimigos da tranquilidade moral hão de alvejar-te impiedosamente. Todavia, concentra a tua coragem e repele os seus insidiosos ataques. Cobre-te, totalmente, com a couraça do amor e tornar-te-ás constantemente invulnerável às suas insólitas investidas.
4 Acende essa luz interior, que será o teu magno tesouro, e verás como a beleza íntima irradiar-se-á das tuas palavras e ações, e todas as obras do teu Espírito no campo físico e moral serão fragmentos maravilhosos da beleza eterna, inconfundivelmente expressa na obra sublime do Criador.
F. Xavier