1 Ela passa, muita vez, obscura,
Entre as turbas risonhas, venturosas,
Ofertando aos escravos da amargura,
Da ventura e da paz as lindas rosas.
2 Ela é sempre modesta e sempre pura,
Luz sublime entre as luzes mais formosas,
É a visão da piedade e da ternura,
Doce arrimo das almas desditosas!
3 Ela busca os prostíbulos do mundo,
Antros da dor e fúlgidos solares,
Com doce afeto e amor profundo.
4 Ela é sempre o ideal superior
Que eleva a Deus os rútilos altares
Feitos de paz e luz, perdão e amor!
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