1 Fazer do nosso lar um templo abençoado,
Onde o amor e a paz imperem docemente,
Onde a vida deslize, assim, suavemente,
Vendo sempre o porvir, em luzes, destacado,
2 Fazer do coração um ninho refulgente,
O sacrário de luz do afeto acrisolado,
A tornar o viver num hino deificado
Nos caminhos do amor, buscando o Onipotente,
3 Eis a única senda, a única maneira,
De buscar a ventura, excelsa e verdadeira,
Pela estrada da dor, que à Perfeição conduz!
4 Amar e assim vibrar, nas ânsias afetuosas,
E da paz espargir as flores perfumosas
É marchar ascendendo aos píncaros da Luz!
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