“Eles perecerão, mas tu permanecerás; e todos eles, como roupa, envelhecerão.” — Paulo. (HEBREUS, 1.11)
1 Fala-nos o Eclesiastes ( † ) das vaidades e da aflição dos homens, no torvelinho das ambições desvairadas da Terra.
2 Desde os primeiros tempos da família humana, existem criaturas confundidas nos falsos valores do mundo. Entretanto, bastaria meditar alguns minutos na transitoriedade de tudo o que palpita no campo das formas para compreender-se a soberania do Espírito.
3 Consultai a pompa dos museus e a ruína das civilizações mortas. Com que fim se levantaram tantos monumentos e arcos de triunfo? Tudo funcionou como roupagem do pensamento. A ideia evolutiu, enriqueceu-se o espírito e os envoltórios antigos permanecem a distância.
4 As mãos calejadas na edificação das colunas brilhantes aprenderam com o trabalho os luminosos segredos da vida. Todavia, quantas amarguras experimentaram os loucos que disputaram, até à morte, para possuí-las?
5 Valei-vos de todas as ocasiões de serviço, como sagradas oportunidades na marcha divina para Deus.
6 Valiosa é a escassez, porque traz a disciplina.
7 Preciosa é a abundância, porque multiplica as formas do bem.
8 Uma e outra, contudo, perecerão algum dia. Na Esfera carnal, a glória e a miséria constituem molduras de temporária apresentação. Ambas passam. Somente Jesus e a Lei Divina perseveram para nós outros, como portas de vida e redenção.
Emmanuel