“Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes.” — Jesus. (JOÃO, 13.17)
1 Entre saber e fazer existe singular diferença.
2 Quase todos sabem, poucos fazem.
3 Todas as seitas religiosas, de modo geral, somente ensinam o que constitui o bem. 4 Todas possuem serventuários, crentes e propagandistas, mas os apóstolos de cada uma escasseiam cada vez mais.
5 Há sempre vozes habilitadas a indicar os caminhos. É a palavra dos que sabem.
6 Raras criaturas penetram valorosamente a vereda, muita vez em silêncio, abandonadas e incompreendidas. É o esforço supremo dos que fazem.
7 Jesus compreendeu a indecisão dos filhos da Terra e, transmitindo-lhes a palavra da verdade e da vida, fez a exemplificação máxima, através de sacrifícios culminantes.
8 A existência de uma teoria elevada envolve a necessidade de experiência e trabalho. 9 Se a ação edificante fosse desnecessária, a mais humilde tese do bem deixaria de existir por inútil.
10 João assinalou a lição do Mestre com sabedoria. Demonstra o versículo que somente os que concretizam os ensinamentos do Senhor podem ser bem-aventurados. Aí reside, no campo do serviço cristão, a diferença entre a cultura e a prática, entre saber e fazer.
Emmanuel